Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
O medo é tamanho
Que não se percebe a vida
Entre as flores, o perfume e as cores.
O homem constrói muros
E nessa ilusão de fortaleza
A solidão lhe toma conta.
Os seus fartos,
Muitas vezes sem sentido
São farrapos
Remendados na alma.
Pisa na estrada abaixo de
Seus pés
Sem olhar para quem
Está à sua volta.
Então o medo de estar sozinho
Tira-lhe gotas de lágrimas
Dos seus olhos
E sem saber do seu destino
Sentencia a si mesmo a solidão.
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