Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
O ano termina e novos caminhos surgem. As
janelas se abrem e o brilho da lua nos dá a certeza de um novo ano, com
perspectivas boas.
Neste
ano que deixou muitas coisas no ar eu pude ver muitos corações em desalinho. É
como se arrumar a bagunça da casa não mais importasse. O peso da palavra deixou
de ser saudade, deixou de ser amor, passou a ser política. Eu só espero para o
ano novo novas melodias e canções, novas histórias e recomeços.
A ausência do abraço deixou bem claro o quão
superficial o ser humano pode ser. O irônico é que no Natal temos os abraços
assim como no dia 31 de dezembro. Então vivenciamos o clássico clichê do
"feliz ano novo''. Singular mesmo, são alguns momentos que vivemos.
Você sabe, nunca temos a certeza de nada.
Vivemos numa balança. A única certeza é que amanhã, faça chuva ou faça sol,
estaremos aqui começando mais um novo ano, em janeiro damos o ponto de partida.
Eu te pergunto, para onde você? Porque eu já tenho a certeza do lugar para onde
eu quero ir. Pretendo ir além do que eu já fui em 2022.
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