segunda-feira, 1 de maio de 2023

QUERIDA ALESSANDRA...

 Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)


O ano termina e novos caminhos surgem. As janelas se abrem e o brilho da lua nos dá a certeza de um novo ano, com perspectivas boas.

Neste ano que deixou muitas coisas no ar eu pude ver muitos corações em desalinho. É como se arrumar a bagunça da casa não mais importasse. O peso da palavra deixou de ser saudade, deixou de ser amor, passou a ser política. Eu só espero para o ano novo novas melodias e canções, novas histórias e recomeços.

A ausência do abraço deixou bem claro o quão superficial o ser humano pode ser. O irônico é que no Natal temos os abraços assim como no dia 31 de dezembro. Então vivenciamos o clássico clichê do "feliz ano novo''. Singular mesmo, são alguns momentos que vivemos.

Você sabe, nunca temos a certeza de nada. Vivemos numa balança. A única certeza é que amanhã, faça chuva ou faça sol, estaremos aqui começando mais um novo ano, em janeiro damos o ponto de partida. Eu te pergunto, para onde você? Porque eu já tenho a certeza do lugar para onde eu quero ir. Pretendo ir além do que eu já fui em 2022.

Nenhum comentário:

Postar um comentário