Por Ricardo Albino (Belo Horizonte, MG)
A língua portuguesa é mesmo linda, criativa e
apaixonante! Ainda mais quando em contato com a arte a gente descobre novas
expressões, palavras e até verbos criados pela bela imaginação infantil.
Tradutar se já existia, confesso nunca antes ouvi falar. Mas, a primeira vez
que escutei amei! Nada mais bonito que no espaço do conhecimento para
nascer o tradutar.
Eu tradutei
Tu tradutastes
Ela tradutou
Nós tradutamos
Vós tradutaste
Eles tradutaram
Eis aqui um verbo que significa na verdade,
traduzir. E que foi dito assim por um pequeno de coração grande, alma leve,
sorriso alegre e imaginação gigante que eu não sei o nome nem onde mora. Mas
ao assistir uma contação de história de um Rapidinho Cadeirante e uma
Fada dos Dedos Falantes tornou-se o pequeno grande tradutor das simples e
diretas demonstrações de gratidão e atenção pelo amor ao coração deles por nós
compartilhados. Sem saber onde é sua casa menino, seu ensinamento criativo
verbal imaginário fez do meu coração moradia do amor sem tradutar ou tradução
no mundo da magia.
Sobre o autor:
Ricardo Flávio Mendlovitz Albino, 45 anos, nascido
e criado em Belo Horizonte, é jornalista formado em 2006 pelo Centro
Universitário de Belo Horizonte UNI BH e também Contador de Histórias formado
pelo Instituto Cultural Aletria em 2015, criador da página Ricontar Histórias
em 2017 e do canal de mesmo nome no Youtube em 2021
Cadeirante e tem visão subnormal. Idealizou o
canal e o Podcast Ricontar para unir histórias, seu amor pelo
rádio, acessibilidade e inclusão. Participou da Antologia Digital 2022 e
é autor do livro “Rapidinho em Quarentena”.
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