Por Tomé Nasapulo (Angola)
Silêncio é a hora da despedida!
Despedidas: Em cânticos polidos
Em choros revoltos
Em gritos bramidos
Em elogios nostálgicos.
Silêncio é a hora da despedida!
Sem abraços
Sem palavras
Sem desejos de renúncia a estadia.
Silêncio é a hora da despedida!
A hora da reivindicação
Das promessas perdidas
Das vontades ruídas
Da solidariedade comprometida
Da reciprocidade falida.
Silêncio é a hora da despedida!
A hora das emoções explodidas
Da ternura ferida
Das dores colhidas
Da tranquilidade merecida.
Silêncio é a hora da despedida!
(Publicado originalmente na página
www.arvoredasletras.com.br)
Paccelli M. Zahler, agradeço por esta oportunidade que deste-me para ser lido pelo público Brasileiro.
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