Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Para a mãe África (e
o povo afro-brasileiro)
Para José Bento Rosa
Da Silva
É jangada de pedra...
São as pesadas
correntes
Nos meus pés...
E sou o eu
acorrentado...
Na realidade que
vivo!
E subjugado...
É jangada de pedra!
É o navio negreiro!
O tumbeiro...
São os negros nos
cativeiros,
A encher os
camburões.
É casa de pedra!
É fuga na certa!
Quilombos nas matas?
Correntes nos pés?
É fuga na certa!
Pois são séculos
E mais séculos da
negra escravidão
Samuel da Costa é
poeta em Itajaí, Santa Catarina
Contato:
samueldeitajai@yahoo.com.br
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