Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
No filme a personagem diz que "tudo
que você precisa é da humanidade". Mas como se a humanidade destrói a si
mesmo? Eu acho que precisamos um pouco mais de fé e aprender a amar de verdade.
Não vejo a humanidade salvando a si mesmo.
Clarice com C, como gostava de
deixar bem claro, acreditava numa humanidade que buscava o caminho certo. A tal
humanidade que Deus tanto falou nos seus ensinamentos. Mas nessa humanidade que
ela via numa guerra diária, entre preconceitos, desigualdades, violências, uma
guerra extrema, ela tinha pavor. Se perguntava como o mundo ia mudar se a
humanidade era capaz de ficar perdendo tempo se destruindo.
Ela acordava diariamente
sempre tomando o seu café e lendo trecho do seu livro favorito, "Jardins
da Alma". Nas primeiras linhas do livro ela aprendeu que o tempo é
determinado por nós. Você que está lendo isso deve estar se perguntando: - Mas
como isso?
Segundo o livro O Sofrimento é
a Casa de Todas as Dores, é o processo que nos coloca em aprendizado. Você
aprende a lidar com cada dor. O choro, o que para alguns é sinal de fraqueza, o
choro mostra a sensibilidade de uma pessoa. E junto ao sofrimento vem o tempo,
o tempo de cada processo que o ser humano passa. Uma necessidade para a
evolução humana, determinar o tempo, desacelerar as coisas...
Você determina o tempo da sua
dor, das cicatrizes que se encontra na alma. Portanto, você determina o tempo
que as coisas ruins ou boas vão durar na sua vida. Sempre ouvimos dizer que o
tempo passa rápido, talvez essa seja a forma que muitos encontraram para ajudar
outras pessoas a saírem do seu transe. Porque algumas pessoas vivem a vida
estática entre o passado e o presente, perdendo o seu rumo.
Clarisse da Costa é cronista e
poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.
Contato:
clarissedacosta81@gmail.com
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