segunda-feira, 1 de agosto de 2022

LÁGRIMAS DE MULHER

 Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)

 

Quantas vezes ela

Derramou lágrimas

E ninguém notou?

Molhou papéis,

Travesseiros…

Deixou o rosto vermelho

De tanto chorar.

Pensou que não fosse

Tão difícil amar.

Era lamento

De quem apanhou da vida

De quem buscou a sua sobrevida

E só teve o desamor.

Ela sorriu chorando por dentro

E no seu contratempo

Aprendeu a duras penas a lutar.

Com a dor do amor

Ela se viu machucada,

A pele marcada,

Os sonhos anulados.

Diante da sociedade teve

Seus direitos roubados.

Mas ela não deixou de viver

Essa mulher continuou tentando sobreviver.


Clarisse da Costa é cronista e poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.

Contato: clarissedacosta81@gmail.com

 

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