Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Quantas vezes ela
Derramou lágrimas
E ninguém notou?
Molhou papéis,
Travesseiros…
Deixou o rosto vermelho
De tanto chorar.
Pensou que não fosse
Tão difícil amar.
Era lamento
De quem apanhou da vida
De quem buscou a sua sobrevida
E só teve o desamor.
Ela sorriu chorando por dentro
E no seu contratempo
Aprendeu a duras penas a lutar.
Com a dor do amor
Ela se viu machucada,
A pele marcada,
Os sonhos anulados.
Diante da sociedade teve
Seus direitos roubados.
Mas ela não deixou de viver
Essa mulher continuou tentando sobreviver.
Clarisse da Costa é cronista e poetisa em Biguaçu, Santa
Catarina.
Contato: clarissedacosta81@gmail.com
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