Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP)
No dia seguinte, retornei
à casa de Jane, tinha em mente seduzir Raul. Mas, agora definitivamente, como
uma leoa voraz. Ao bater na porta da
casa de Jane, uma empregada me avisou que ela, se encontrava dormindo, afinal
ela tinha depressão. Insisti chorosa que queria ver a minha melhor amiga, ela
ligou para Raul, depois de um breve diálogo entre os dois eu fui liberada para
ver a minha amiga.
Subi as escadas, junto
com a emprega doméstica pensando, que não passava de frescura a depressão de
Jane. Disse para a serviçal da casa que queria ficar sozinha com a minha amiga
e ela a contragosto me deixou sozinha com a minha amiga. Sozinha com Jane a
observei deitada na cama, ela tola ao extremo, ao invés de aproveitar a vida.
Ela vivia trancada no quarto, com um cheiro de mofo e como se não bastasse,
havia restos de comida no chão. Pena, uma burguesinha deprimida, ocupando um
luxuoso e belo dormitório como aquele.
Foi em direção a escada,
mas ouvi um barulho de um secado de cabelos, eu andei um pouco para trás, era
um quarto um pouco distante dos aposentos de Jane. Olhei pela porta, que estava
aberta e vi a minha a mamãe de Jane, Sula, estava arrumando os cabelos, com a
cabeleira de confiança dela, as duas cochichavam e riam baixo. A cabelereira
com um secado reluzente, que não fazia ruído algum e Sula sentada em uma
pomposa cadeira de salão de beleza. A madame montou um salão de beleza em sua
mansão. A linda Sula e a sua etérea beleza artificial. Depois de olhar a
deprimente cena que se desenrolava sem ser notada retomei o meu caminho.
Dei meia volta e vi Raul,
que me olhava de longe, ele me fazia sinais. Articulei as minhas ideias, nas
quais poderia, ou não, chamar a atenção de Raul, como lidaria com ele?
Repugnante pensei, ela passava o dia me cobiçando com uma mera conquista, mais
um troféu eu pensei. Pensei que para os meus projetos, poderiam realmente se
concretizar e só eu jogar o jogo, com cautela e cama. Foi me aproximando do
dono casa, como se estivesse com medo e cheia de dúvidas.
— Raul meu bem,
poderíamos entrar na piscina de hidromassagem de novo? — Perguntei entredentes.
— Claro, me espere logo
estarei lá. Esperei a infeliz da sua ex-mulher sair, daqui a pouco ela irá
fazer compras! Vá para o quarto de Jane e espere! —Falou o dono da casa com
propriedade e me despi diante de Raul.
Eu fui para o quarto da
minha melhor amiga, ela ainda dormindo profundamente. Passaram uns poucos
minutos e vi Sula entrar no luxuoso carro de Raul, depois vi os entregados da
casa saíram um por um, logo pensei que Raul deu folga para os empregados e empregadas
da casa. Dei adeus a minha amiga e fui desci as escadas e fui para os fundos da
casa, fui até a área da piscina, onde ficava a banheira de hidromassagem. A
banheira já estava preparada, tirei as minhas roupas, as joguei no chão e
esperei por Raul, que não demorou a aparecer, ele usa um roupão. Ele colocou
roupão e colocou no cabideiro ao lado da banheira de hidromassagem.
— Margarete, quero
dar-lhe um cartão para fazer compras, além de ser amiga de Jane, tem me feito
um homem feliz, novamente. —Disse Raul me massageando a minha nuca. Fizemos
amor ali mesmo, Raul como homem maduro me conduziu sem presa alguma, com certa
voracidade contida.
Se ele soubesse, que meu
intuito era bem outro, eu não sou uma completo idiota. Eu não aceito meras
migalhas. Fadigada, daquela situação, que aconteceu novamente, mal sabe ele, o
cansaço excessivo que eu sinto, ser mais uma conquista, uma de muitas. Enfim,
consegui dar um grande passo à frente e ele, Raul deslumbrado com a minha
juventude, que até ali apetece parte das minhas vontades, fazer parte da vida
de Raul. Resignava, porque ele atendeu todos os meus pedidos, que eram poucos.
Mas, logo, logo, tudo aquilo seria meu.
Contato: debragafabiane1@gmail.com
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