Por Clarisse Cristal (Balneário Camboriú, SC)
Belíssimo
trabalho manuscrito
Lindas
belas-letras pós-modernistas
Compôs
o ser celestial
Exilado
nos subsolos
***
A
consciência da real beleza
Do
tangível ali não há
Todas
as tristezas deste mundo
Correu
rio abaixo
As
alegrias momentâneas
E as
turvas correntezas caudalosas
Levaram-lhe
todas as dores
***
Assim
dizia o alfarrábio digital
Envoltos
em vermelhas mantas sagradas
Sacrossantas
e místicas
Figuras
de ébano se movendo
Entre
o passado idílico, o presente trágico
E o
futuro especulativo
Carregando
as musselinosas essências
Dos
afro-deuses e as afro-deusas
Os
guardiões e as guardiãs
Do
espírito sagrado celeste
***
Maviosas
melodias
Que
fluem para as negras almas torturadas
Os
espíritos que nunca se vão
E
sempre permanecem
Vigilantes,
indomáveis e eviternos
Pontes
cósmicas do entres mundos
E
fantasiosos reinos fantásticos
***
Eu a
lúgubre perdida literata da noite
Adentrei
a luz do dia
Li e
reli os estros nevoentos
Do
negro poeta em dores eviternas
E
dores nos estribilhos não há
Tristeza
não existe
Somente
um sidéreo brilho vago
Míticos
e evasivos lançados
Aos
ventos solares
Fragmento
do livro, Sustentada no ar por negras asas fracas, texto de Clarisse Cristal,
poetisa, cronista, contista, novelista e bibliotecária de Balneário Camboriú,
Santa Catarina.
Marco Emidio - Parabens Sr Ianzer , fui
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