Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP) e Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Minha escrita sem nexo algum
Hoje grita bem alto
Há uma certa repetição de palavras
Poemas incoerentes, sem lucidez...
Palavras aglomeradas, infindas rimas.
***
Ausculto o teu sibilino coração
E te convido para adentrares
No meu nevoento vergel encantado
***
Leio um livro qualquer, talvez tenha inspiração
Mas, a saudade me faz companhia
***
Sempre presente
As tuas belas-letras sintécticas
Sempre distantes das minhas
Belas-letras mortas
***
Sempre presente, me faz melancólica
Onde tu, se escondeu...!?
Não te vejo!
***
Ebúrnea poetisa
Estáticos no páramo
Ousamos ouvir
As maviosas e tranquilas cítaras
***
Leal e afável.
De repente, me deixou
Palavras belas, tua essência incógnita
Formoso, não sei!
Vasto de encanto...Tento te decifrar,
Não consigo, não te ouço
Preciso recomeçar, viver.
Largo tua mão!
Cativou-me, seremos a mais bela poesia...
***
Serena e tranquila
Formosa e benfazeja
Despida de todos os milenares pudores
Quero-te enclausurada
No alvor rubro
À tarde... A tardinha... Ao final do dia!
Descrita no estribilho meu
Fragmento do livro: Duas lágrimas, duas vidas e
dois sorrisos. Texto
e argumento de Fabiane Braga Lima, novelista, poetisa e contista em Rio Claro,
São Paulo.
Texto
e revisão de Samuel da Costa, novelista, poeta e contista em Itajaí, Santa Catarina.
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