domingo, 1 de junho de 2025

A MAIS BELA DE TODAS AS POESIAS TUAS

Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP) e Samuel da Costa (Itajaí, SC)

 

Minha escrita sem nexo algum

Hoje grita bem alto

Há uma certa repetição de palavras

Poemas incoerentes, sem lucidez...

Palavras aglomeradas, infindas rimas.

***

Ausculto o teu sibilino coração 

E te convido para adentrares

No meu nevoento vergel encantado

***

Leio um livro qualquer, talvez tenha inspiração

Mas, a saudade me faz companhia

***

Sempre presente

As tuas belas-letras sintécticas 

Sempre distantes das minhas

Belas-letras mortas

***

Sempre presente, me faz melancólica

Onde tu, se escondeu...!?

Não te vejo!

***

Ebúrnea poetisa

Estáticos no páramo

Ousamos ouvir

As maviosas e tranquilas cítaras

*** 

Leal e afável.

De repente, me deixou

Palavras belas, tua essência incógnita 

Formoso, não sei! 

Vasto de encanto...Tento te decifrar,

Não consigo, não te ouço

Preciso recomeçar, viver.

 Largo tua mão!

Cativou-me, seremos a mais bela poesia...

***

Serena e tranquila

Formosa e benfazeja

Despida de todos os milenares pudores

Quero-te enclausurada

No alvor rubro 

À tarde... A tardinha... Ao final do dia! 

Descrita no estribilho meu 

 

Fragmento do livro: Duas lágrimas, duas vidas e dois sorrisosTexto e argumento de Fabiane Braga Lima, novelista, poetisa e contista em Rio Claro, São Paulo.

Texto e revisão de Samuel da Costa, novelista, poeta e contista em Itajaí, Santa Catarina. 

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