Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP)
Tenho uma sede
incontrolável pela vida, quando me sinto ausente e calada é a minha fome por
sentimentos verdadeiros, por toques que me acalentam. Sinto a necessidade de
acordar e sentir o sol me tocar e viver intensamente a vida.
Quando anoitece, a
minha mente fica inquieta, tenho necessidade de escrever e ler, até que eu
possa adormecer tranquilamente. Caminho de acordo com o vento, deixando os meus
rastros, conhecendo mundos opostos, assim crio as minhas histórias, utopias,
muitas vezes complexas e outras não.
Em meus versos são
gritos por liberdade e a minha vida é a minha poesia. E assim deixo as minhas
marcas, a minha escrita vívida, são os meus gritos contidos, os meus silêncios
quebrados são as minhas lágrimas de poetisa. Reinvento-me, sou filha do vento,
caminhando por horizontes perdidos, nos quais deixo sempre um pouco de mim. Eu
sou a Filha do Vento, sou a andarilha errante, a estrangeira, que caminha por
horizontes inóspitos sem fim...!
Sobre a autora: Fabiane Braga Lima, contista e poetisa em
Rio Claro, São Paulo.
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