Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Estamos
em pleno Século XXI, com muitos avanços tecnológicos, o conhecimento na palma
da mão, muitas aberturas para debates em comitês e podcasts e mesmo assim a
mente humana parece não evoluir. Parece que ter consciência é algo para poucos.
Digo isso porque é recorrente o preconceito que a sociedade insiste em dizer
que não existe. A mulher preta é a prova disso, apagada do seu protagonismo.
Por
quê? Porque a mulher preta expõe toda problemática que a sociedade brasileira
tenta esconder e ver quem sempre foi para eles inferior subir cada degrau da
vida com toda ousadia é como um tapa na cara de todos.
E ela
alçando voos bem altos incomoda muita gente. Ou a mulher preta é a empregada ou
a mulher preta é a puta. Mas a mulher contrariando a todos ocupa o seu espaço
de destaque.
Por
essa conquista e tantas outras que buscam de todas as formas apagar a existência
da mulher preta e não o bastante, roubam a sua identidade. Quando chamam uma
mulher preta de morena fazem com que ela tenha o tempo todo se posicionar
"eu sou preta", sendo que o mais importante é quem ela é, também as
suas conquistas individuais e coletivas.
Clarisse
da Costa é poetisa, cronista e designer gráfico em Biguaçu, Santa Catarina.
Contato:
clarissedacosta81@gmail.com
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