segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

CÂNTICO NATALINO

Por Jorge Verdasca (São Paulo, SP)

 

(Natal é sinônimo de Nascimento)

 

NATAL é nascimento, e nascimento consiste no afloramento da VIDA HUMANA na Terra, com a saída do SER do ventre materno, que na realidade é o segundo nascimento, uma vez que o SER nasce aquando da fertilização do óvulo pelo espermatozoide. De qualquer modo – e em um ou outro caso – é a VIDA germinando, gerada pelos citados elementos, na Natureza representados por androceu e gineceu.

A tradição da Cristandade celebra o nascimento de Jesus Cristo, símbolo e fundador da religião que tem o seu nome, deve pregar seus ideais, seguir seus exemplos, adotar suas lições. As grandes e antigas religiões foram fundadas por seres honestos e bem-intencionados, idealistas e bons, humanistas e justos, que propunham e pregavam o BEM, o BELO e o JUSTO, com vistas à existência de uma HUMANIDADE realmente HUMANISTA, FRATERNA e SOLIDÁRIA – tanto quanto possível – de uma CRISTANDADE à imagem e semelhança do CRISTO fundador.

Mas, DOIS MILÉNIOS depois, os povos naturais e descendentes dos companheiros de Jesus Cristo, habitantes dos lugares e caminhos calcorreados pelo Mestre, em lugar do AMOR por ele ensinado, só conhecem o ódio; em vez da FRATERNIDADE que praticou, em substituição à bondade praticam a violência brutal e contra a VIDA, como ocorreu nos lugares “santos”, onde terroristas instados, financiados e às ordens de líderes religiosos destruíram e mataram, sequestraram e mutilaram crianças e idosos indefesos  e inocentes, pais e mães de família e cidadãos de bem, infringindo BABARAMENTE princípios e leis, a moral e a ética, enfim, violando animalesca e irracionalmente sua própria religião, e, como foi dito, sob a promessa de “uma casa e dez mil dólares”, miseráveis bens materiais que se conseguem à custa de um viver honrado, de um trabalho digno, de um procedimento de acordo com o DECÁLOGO!!!.

A resposta aos mandantes foi dada por José Régio na sua obra “CÂNTICO NEGRO”, quando o autor repele influenciadores e mandantes – que muitas vezes pagam os crimes a peso de ouro – negando-lhes apoio e obediência, com as palavras: “NÃO, NÃO VOU POR AÍ”, atitude sensata e corajosa, que impediria os crimes da UCRÂNIA, de GAZA, do Iémen, e um pouco por todo o mundo.

São Paulo, Natal, 2023

J.V.

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