Por Jorge Verdasca (São Paulo, SP)
(Natal é sinônimo de Nascimento)
NATAL é nascimento, e nascimento consiste no afloramento da
VIDA HUMANA na Terra, com a saída do SER do ventre materno, que na realidade é
o segundo nascimento, uma vez que o SER nasce aquando da fertilização do óvulo
pelo espermatozoide. De qualquer modo – e em um ou outro caso – é a VIDA
germinando, gerada pelos citados elementos, na Natureza representados por
androceu e gineceu.
A tradição da Cristandade celebra o nascimento de Jesus
Cristo, símbolo e fundador da religião que tem o seu nome, deve pregar seus
ideais, seguir seus exemplos, adotar suas lições. As grandes e antigas
religiões foram fundadas por seres honestos e bem-intencionados, idealistas e
bons, humanistas e justos, que propunham e pregavam o BEM, o BELO e o JUSTO,
com vistas à existência de uma HUMANIDADE realmente HUMANISTA, FRATERNA e
SOLIDÁRIA – tanto quanto possível – de uma CRISTANDADE à imagem e semelhança do
CRISTO fundador.
Mas, DOIS MILÉNIOS depois, os povos naturais e descendentes
dos companheiros de Jesus Cristo, habitantes dos lugares e caminhos
calcorreados pelo Mestre, em lugar do AMOR por ele ensinado, só conhecem o
ódio; em vez da FRATERNIDADE que praticou, em substituição à bondade praticam a
violência brutal e contra a VIDA, como ocorreu nos lugares “santos”, onde
terroristas instados, financiados e às ordens de líderes religiosos destruíram
e mataram, sequestraram e mutilaram crianças e idosos indefesos e inocentes, pais e mães de família e
cidadãos de bem, infringindo BABARAMENTE princípios e leis, a moral e a ética,
enfim, violando animalesca e irracionalmente sua própria religião, e, como foi
dito, sob a promessa de “uma casa e dez mil dólares”, miseráveis bens materiais
que se conseguem à custa de um viver honrado, de um trabalho digno, de um
procedimento de acordo com o DECÁLOGO!!!.
A resposta aos mandantes foi dada por José Régio na sua
obra “CÂNTICO NEGRO”, quando o autor repele influenciadores e mandantes – que
muitas vezes pagam os crimes a peso de ouro – negando-lhes apoio e obediência,
com as palavras: “NÃO, NÃO VOU POR AÍ”, atitude sensata e corajosa, que
impediria os crimes da UCRÂNIA, de GAZA, do Iémen, e um pouco por todo o mundo.
São Paulo, Natal, 2023
J.V.
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