Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP) e Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Laura era uma linda garotinha e aos três anos de
idade descobriram que tinham o Q.I elevado. Todos a sua volta a admiravam, era
invejada por muitos, era o orgulho de seus pais e de toda a família. A pequena
garota adorava ler e contar histórias. Na escola onde a pequena estudava sempre
era bajulada por professores.
Certo dia, Laura em entrou em depressão, ela tinha
somente nove anos de idade, sua mãe ficou desesperada, não sabia o que fazer e
vendo Laura deitada
—Levanta desta cama e vai estudar! — Disse a mãe da
pequena.
— Mal consigo ler mamãe! — Retrucou a menina.
Podia-se notar, que algo de muito grave, acontecia
com a menina Laura. Então, a mãe dela resolveu levá-la ao novo médico. Para
surpresa da família Laura tinha dislexia.
—Não, não, porque eu? — Indignada a mãe da pequena,
gritou em plenos pulmões ao saber do diagnóstico
O médico psiquiatra infantil percebeu que a mãe da
criança não estava pensando em Laura, mas sim nela mesma. Laura vendo toda
arrogância de sua mãe, sentiu-se mais deprimida.
Depois de um tempo, Laura resolveu sair de casa,
com apenas doze anos de idade, não tendo lugar para ficar acabou ficando
exposta na rua. E como se não bastasse tudo que passou na mão de sua mãe, se
entregou as drogas e a prostituição. Até hoje sua família e sua mãe que dizia
amá-la, jamais a procurou.
Tudo por
um capricho de sua mãe. Laura não era uma filha, mas sim um troféu aos olhos da
família, em especial a mãe. Filhos são os nossos maiores tesouros!
Fragmento do livro: Duas lágrimas, duas vidas e
dois sorrisos. Texto
e argumento de Fabiane Braga Lima, novelista, poetisa e contista em Rio Claro,
São Paulo.
Texto e revisão de Samuel da Costa, novelista,
poeta e contista em Itajaí, Santa
Catarina.
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