Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP) e Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Deslumbrada! Transgredi as leis que violam o meu
corpo, eu insana guardei sentimentos ocultos n’alma. Não enxergava a luz, mas
uma vastidão de sentimentos me invadiu. Talvez, seria o fim. Mas não, era o
amor tocando-me, pois dei espaço.
Estava tão próximo, aquele sonho de anos, que nunca
esqueci. Lembrei-me de nossos sutis momentos, carregados em minha memória. As
nossas fantasias, fetiches, vivemos infindos desejos, e a ardente chama que
percorria nossos corpos. Mas, tudo era um sonho, acordei assustada! Respirei,
logo em seguida gritei: — Não, não, isso não é destino!
Seria indolente trazer-lhe de volta! Repúdio
está dor. Mas que dor, não havia dor, era realmente o homem que amava, deitado,
ao meu lado. Já tinha lhe perdido há tempos! Talvez, estivesse irritada!
Fácil demonstrar a raiva e a impaciência, quando
algo lhe deixa irritado. Difícil é demonstrar a alguém, que realmente lhe
conhece, respeito e procurar entender. E é assim que perdemos pessoas
especiais. Então, perdi aquele que tanto amava, num momento fúria. Ainda tenho
marcas de amor sobre meu corpo, nas quais ouso dizer ser apenas, delírio.
Loucura!?
Nunca foi...!
Fragmento do livro: Duas lágrimas, duas vidas e
dois sorrisos. Texto
e argumento de Fabiane Braga Lima, novelista, poetisa e contista em Rio Claro,
São Paulo.
Texto e revisão de Samuel da Costa, novelista,
poeta e contista em Itajaí, Santa
Catarina.
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