Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Eu
não consigo imaginar
A
minha vida sem as minhas telas digitais
Pincéis
e tintas virtuais
Converter
as minhas abstrações e emoções!
Em
belas-letras mortas
E
lançá-las aos ventos solares
***
Traga-me
sintécticas flores
Minha
afra rainha
Minha
negra fada
Pois
somente elas são eternas
Pois
os ponteiros dos relógios digitais
Levaram
a minha negra alma
***
Adoro
experimentar diferentes estilos
Misturar
quiméricas aquarelas vagas
E
realismos mágicos
Com
ficção científica
E
flanar livremente pela terra dos sonhos
***
Adentro
no meu palácio das memórias
Revejo
os meus tempos imemoriais
O
meu tempo de criança infanta
Seguindo
na minha jornada
Rumo
à autodescoberta
***
Em
tessituras virtuais e digitais
Vou
construindo em pensamentos aleatórios
Novos
mundos nevoentos e imagéticos
Em
atos silenciosos
Vou
compondo as minhas texturas
No
meu tempo, os meus testemunhos
Do
tempo em que vivo
Fragmento do
livro: Astro-domo, texto de Samuel da Costa, contista, poeta e novelista em
Itajaí, Santa Catarina.
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