Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP)
Creio que a vida me deu uma outra
chance. Quantas vezes eu tropecei, caí e me levantei. Como um pássaro caído,
alcei voo, errante, sem destino! Morri e
renasci, nas minhas andanças pela vida, nos meus infindos e fantasiosos
devaneios.
Acordei
em desatino, pude ver com os meus olhos e sentir na minha pele toda a dor.
Pensei: — Que valor tem um poeta que fala de dor. O mundo já vive assombrado,
necessita de amor, não de dor.
Eu
vivo na certeza e na tristeza daqueles que se foram por um maldito vírus. Vivo
numa realidade assombrada, mas grata por estar viva! Fantasio meus devaneios,
para não sangrar a dor da realidade. Tento e quero levar um pouco de amor.
Revigoro-me
a cada dia para que o amor seja o meu objetivo. Se eu cair e não me levantar
mais! É porque caminhei sobre espinhos e me feri. Mas eu sempre quero estar de
pé, pois, eu vivo, estou viva. A vida me deu outra chance!
Fabiane Braga Lima é poetisa,
contista e cronista em Rio Claro, São Paulo.
Contato:
debragafabiane1@gmail.com
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