Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP)
Madrugada chegou, silêncio no peito,
Mente oscila, atrita voz silenciosa,
Alma rasgando, grito calado de aflito
Saudade daquele amor antigo, amigo.
***
No oceano de lamuria a insônia castiga
Lembranças infindas ilusões, intrigas,
Lágrimas caem no rosto, sob’ desgosto,
Entrego, vivo, amo, universos opostos.
***
Nítido ver, quem minh‘alma chorou, sofreu
Calado esperar, o amor que aflorou, viveu
Do nada se calou o amor padeceu!?
Não! Coração avisou, sofreu, revigorou,
Seguiu na sua jornada, amou, não negou!
Hoje a alma silenciosa, vive, sobreviveu...!
Fabiane Braga Lima, é poetisa, contista e cronista em Rio Claro, São Paulo.
Contato: debragafabiane1@gmail.com
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