Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Eu e a minha mania de escrever
sobre a vida. Às vezes alguns filmes, músicas e até mesmo as poesias me levam
para esse exercício. Talvez porque eu seja aquele tipo de pessoa que quer
resposta para tudo. Então vamos lá. A gente pode até escolher os finais de
qualquer história, mas normalmente é a vida que decide tudo. Nós somos meros
espectadores no máximo aprendizes.
Eu nada sei sobre a vida como
acredito que você também não saiba. O que eu poderia dizer é que às vezes
fazemos as coisas serem mais difíceis do que são. Não encaramos com
naturalidade e ainda queremos ser os maiorais. Leva tempo para a gente aprender
que a vida precisa um pouco de leveza e que cada um faz as suas escolhas. Não
cabe a nós fazer pré-julgamentos.
Não somos perfeitos. Podemos
dizer as palavras mais lindas que ainda não seremos perfeitos. E sabemos muito
bem que por mais que tentamos ser perfeitos sempre teremos as nossas
falhas. Eu não quero ser perfeita, acho
até que a pessoa que há em mim já me faz grandiosa pelo fato de não desistir.
Acho que é isso que os personagens Hazel Grace e Augustus Walters, do filme
"A Culpa é das Estrelas", não tinham pretensão.
Para os dois o que sempre
importava era um pingo de felicidade ou viver o máximo até que a morte chegasse
para os dois. Eles não tinham medo desse inesperado fim. Eu particularmente
acho que a gente não deve ter medo, a gente deve encarar e enfrentar. Afinal de
contas sempre vamos ter o que temer nessa vida, assim como nós ela não é
perfeita.
Clarisse da Costa é poetisa, contista, cronista e designer gráfico em Biguaçu, Santa Catarina.
Contato:
clarissedacosta81@gmail.com
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