Rebitei a tanga de Santa Cruz,
era sol fresco!
Perguntaram-me: — Pron’ cê vai?
Direto e reto, deitei o cabelo.
A capela do zoe pesada pela tristeza: — chorei!
Os pés, uma precata ornando;
parecendo galinha do pé queimado:
— ÔH vida!…Exclamei!
Andei, andei…
Hoje, com algum requeijão de garupa no rosto,
muita alegria, pouco desgosto.
Dou uma cubada no passado:
Tempo custoso! Tempo sagrado!
Subo a serra, vez em quando…
Santa Cruz, meu lar eterno! Cidade chique sem
tanto!…
Tomo peão na unha, com o descaso de um ou outro
conterrâneo.
Logo me refaço! Esqueço o regaço!
Minha terra e minha musa,
Não pertenço ao time que só te usa…
Sem queixa, subo o beco da Aleixa;
Espio a paisagem, e imagino
minha morada definitiva,
quando virar o pé pro sereno!
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