o poeta que amo é comunista
não tenho dúvidas sobre meu
coração anarquista
e assim seguimos de versos dados
apertamos o caudilho e disparo
meu pássaro negro vara a
tempestade
num desespero libertário de vida
e de morte
rima no poente sangue de nosso
povo sulamericano
as tintas sílabas em teu
vermelho de oceano
rebelde que nunca se rende
não sei se somos
ou nos tornamos
tua poesia
tem densidade de cobre
verve
vulcânica aflora na altura dos andes
pura lava
de copihue
que
lavra
a
brava terra mapuche
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