Diz
Alexis Carrel - Prémio Nobel da Medicina, - que todos sofremos: “ fatalmente
a influência daqueles com quem vivem. Os que vivem, desde a infância, na
companhia de criminosos e loucos, tornam-se criminosos e loucos. Não se pode
escapar ao meio, senão pelo isolamento e pela fuga. “ - “ O Homem, Esse
Desconhecido”.
Na
verdade assim é. E o povo, que raras vezes se engana, costuma repetir: “ Tal
mãe, tal filha” – (Já Ezequiel 16:44, tinha igual opinião).
São
os primeiros educadores, os pais. Se souberem transmitir, pelo exemplo, valores
morais e cívicos, certamente as crianças tornar-se-ão cidadãos honestos e
justos.
Com
esses princípios, os jovens, fortalecem-se e rejeitam pareceres e modos de vida
nefastos, não só de outros jovens, mas, também, da má influência de alguns
professores.
A
sociedade em que nascemos e vivemos, exerce forte influência no modo de pensar
e agir. Como pode, a criança, ser cidadã honesta se vive numa sociedade
corrupta, onde o “ jeitinho” impera e o dinheiro manda?
Muitos
são os que incutem nos filhos o conceito que tudo tem preço, inclusive o ser
humano. Fazem crer, nos cérebros em formação, que tudo é valido, tudo é
permitido – já que o pecado é coisa do passado, – para atingir o que se
pretende.
As
figuras publicas - já não falo da classe politica, - ao tomarem atitudes indignas
e reprováveis, e ao transmitirem, pela mass-media, comportamentos perversos, “
envenenam” a juventude, lançando-a nas veredas da corrupção e do crime.
Por
sua vez, a TV, com novelas amorais, tentando passar a ideia que tudo é
preconceito e falsa modéstia, tornou-se escola do crime, da violência e da
degradação da sociedade.
A
principal responsável, pelo desvario juvenil, é, sem dúvida, a novela
televisiva, visto incutir comportamentos desregrados.
Está
a correr, na SIC (canal português) telenovela cuja personagem, após viver
intimamente com a mãe, passa a namorar a filha, da que foi sua mulher. Tudo se
passa com naturalidade e aprovação dos irmãos da jovem!
Como
querem que a juventude tenha comportamento e actos responsáveis, se
constantemente são metralhados com exemplos torpes?
Queixam-se,
depois, e com razão, que nossas cidades transformaram-se numa selva, onde se
depara, a cada canto, “ animais” depravadores, prontos a “ devorarem” a vítima:
extorquindo: dinheiro, roubando roupa e ténis de marca; e delinquentes, que
matam e incendeiam.
As
cidades e estradas brasileiras, transformaram-se em campos de batalha, onde se
morre, mais facilmente, que em guerras fratricidas.
Para
além de ausência de policiamento eficaz e leis persuasoras, há necessidade de regressar
à educação assente nos valores cristãos.
Enquanto
a TV incitar à luxúria, os pais não souberem educar, devidamente, os filhos, e
a mulher não for respeitada: como mãe, filha e esposa, as ruas das nossas
cidades serão varridas pela violência e pelo crime.
Só
povo que sabe educar os filhos, terá: paz, justiça e felicidade.
Tudo
depende da educação, e essa começa em casa e termina com leis que defendam: a
Família e respeito pelos idosos e crianças.
Caro Paccelli, repito sempre - quando escuto ou leio sobre a responsabilização penal - que ninguém pode nascer como bicho, ser criado como bicho e depois, adulto, se transformar em cidadão exemplar. São outras as leis que regem essas vidas. E, como no texto, ou começamos pela família, ou não teremos aonde ir. A família passa pela segurança e apoio que receber do Estado. Enquanto continuarmos nesse sistema-consumista-agressivo-selvagem, não haverá Estado que dê conta de seus naturais. Abraços. Pedro.
ResponderExcluirDe repente tudo o que aprendi passou a ser obsoleto, família é um conceito de mais de légua, a relação pais e filhos se inverteu, o legislador quer contemplar tudo - todas as diferenças - e não contempla. O caos se estabelece e eu não sei o que é que vale amanhã, até mesmo hoje. Parabéns pela reflexão, Paccelli.
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