A
minha alma rebelde
Não
conhece limite algum
Foge
da escuridão eviterna
Em
que vive!
Passeia
sorridente de mãos dadas
Em
plena luz do dia
Com
sua minha antítese
***
Só
tenho prazer...
Com
as pequenas coisas!
Que
a vida trás...
Por
isso meu quasímodo ser
Rebela-se
vez ou outra...
***
Meu
imperfeito ser...
Desafia
a ordem natural das coisas!
Irrompe
a sibilina bruma outonal.
Para
ganhar a luz do dia!
E
experimentar o frescor primaveril
De
uma manha de sol ameno
***
Minha
sôfrega a alma!
Passei
em público de mãos dadas
Com
a minha antinomia!
Para
sagrar o astro rei.
***
Meu
imperfeito ser
Rebela-se
contra o tempo presente
Desafia
a ordem natural das coisas
Abriga-se
na memória coletiva
***
Meu
quasímodo ser!
Irrompe
a realidade liquefeita
E
sobre olhares indignados
Ganha
a luz do dia
E
vive para sempre
Nenhum comentário:
Postar um comentário