Por Samuel da Costa (ALB, Anápolis, GO)
Não há tempo para
abstrações
Sucumbir à quimérica
companhia
De imortais deusas e
deuses
***
Não há tempo para arrefecer
Na mística bruma
encantada
Muito menos
embrenhar-se
No mítico vergel
Embair-se pelo
abissal canto
Da sacrossanta Kianda
***
Não há mais tempo
Para deleitar-se
complacentemente
Sobre a sombra de uma
árvore
Tendo a hialina
companhia
Da divinal musa
encantada
Se perder entre
sussurros
Ou prantos poéticos
Se se perder
Para além do
infinitude
Do ser absoluto da
negra Valquíria
Pois o mundo real
arde
Em chamas em
nanossegundos
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