Por Samuel da Costa (ALB, Anápolis, GO)
São noites infindas
Em que absorto fico
Perdido em mim mesmo
Vagando no abismo
simbolista
Dentro de mim
***
Colhi nevoentas
flores em maio
Uma após a outra
Em noites insones
Tendo somente como
companhia
Sinfonias noturnas
E a solidão a dois
Junto a mim
***
Foram flores vagas
que colhi
No teu vergel
encantado
De outono a outono
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