terça-feira, 1 de julho de 2014

PANO

Por Pedro Du Bois (Itapema, SC)

Desfaço o pano
(a nudez do corpo)
em linha enrolada
ao fuso (a ilusão da hora).

Desenlaço a corda como reinício
(a sofreguidão do beijo) e me vejo
recoberto (a condução do corpo)

no pano remanescente.

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