Por Samuel da Costa
(Anápolis, GO)
O poeta do entre
séculos
Reunisse...
Aos seus pares de
belas-artes
E em um solene brinde
As taças foram
erguidas
O fino cristal
queimou os lábios de todos
Ali presente...
E o absinto incinerou
lhes os lábios
Levemente!
***
O poeta do entre
séculos...
Observou a realidade
contemporânea
Com seus olhos de não
ver
A pós-moderna que o
circunda
E não enxergou nada
***
O poeta do entre
séculos
Abriu todas as
janelas
As alvas cortinas...
E olhou de forma
magnânima
E solene...
Do alto da torre de marfim
Com os olhos de não
ver
E não enxergou nada
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