Por Samuel da Costa
(ALB, Anápolis, GO)
(Para Vanessa Martins
DA Maia)
Não! Não partas
Antes da minha
triunfal chegada
Antes do alvorecer da
minha vida
Madona minha
Deusa mística
Que reina
soberana
No sacrossanto Eden
crepuscular
Morada dos deuses
imortais
***
Não, não penses nunca
Em me abandonar
Não me deixe só
Neste quasímodo
universo
Mais que imperfeito
Que construí somente
para mim
O meu vergel liquefeito
Paraíso sintético
Pós-moderno e mecanizado
***
Fique estática
Madona de pedra
Na espera eviterna
***
E no cair da noite
Unimo-nos por fim
E provamos juntos o
absinto
Embriagamos-nos
Sagramos juntos
O clarão negro do
saturno luar
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